É importante lembrar que o calendário do PIS/PASEP 2022 refere-se aos valores de direito adquiridos no ano-base 2020. Esse atraso foi justificado pelo impacto econômico da pandemia Covid-19, que resultou na suspensão temporária dos subsídios à folha de pagamento em 2021.
Na época, os recursos do programa foram desviados para o custo do Benefício de Retenção emergencial de Renda do Trabalho (BEm). Agora, os trabalhadores terão uma nova oportunidade de sacar o PIS/PASEP retroativo, mas para isso, terão que solicitar formalmente uma reedição. Você pode fazer uma solicitação de duas maneiras:
ter um dos departamentos de trabalho abrir um recurso administrativo com um documento de identificação com foto (veja aqui para o endereço de uma agência dos Correios próxima), ou por meio de um e-mail [email protected], colocou a sigla do estado onde o trabalhador mora em vez de “uf”.
Se o pedido de restituição do PIS/PASEP for aceito, o proprietário poderá efetuar o pagamento até 20 de dezembro de 2022. No entanto, se o resgate não for feito até o prazo final, o valor só poderá ser obtido no calendário para o próximo ano, mesmo antes da solicitação de uma reedição.
Quem tem direito ao PIS/PASEP?
Para resgatar o PIS/PASEP, o trabalhador deve confirmar o direito ao abono salarial que é liberado no ano-base. De qualquer forma, nos últimos anos, as regras de elegibilidade não mudaram. Portanto, os seguintes critérios devem ser atendidos:
- Os candidatos devem estar no programa PIS/PASEP há pelo menos cinco anos.
- Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias consecutivos ou não;
- Ter recebido até dois salários mínimos.
- Informe formalmente os dados trabalhistas e atualize-os com a Rais anual da Lista de Informações Sociais (RAIS).
Como consultar o PIS/PASEP?
Os trabalhadores com dúvidas sobre o direito aos valores esquecidos no PIS/PASEP podem ligar para o 158 ou verificar a elegibilidade através do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.
O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MPE) aproveitou para enfatizar a importância de não confundir o saldo de 208 milhões de reais distribuídos por meio de abono salarial com o recém-criado sistema de recebimento de valores criado pelo Banco Central (BC). Isso atende especificamente ao valor “abandonado” da conta bancária.