Uma das principais formas de transferir dinheiro e pagamentos hoje é, sem dúvida, a Pix. Mesmo com apenas dois anos de lançamento, o sistema já compete diretamente com outras formas de pagamento bem conhecidas, como um cartão de crédito, por exemplo.
A razão para explicar seu rápido aumento pode estar relacionada à facilidade com que os usuários enviam e recebem dinheiro entre contas, a qualquer hora do dia e sem ter que pagar uma taxa. Para garantir a preservação do serviço, o Banco Central (BC), autoridade responsável pela implantação da Pix no Brasil, anunciou mudanças na forma de pagamento, relacionadas à segurança.
Novo anúncio do Banco Central para o Pix
Como mencionado acima, a Pix foi lançada pelo Banco Central, que é responsável por determinar as regras para seu uso. Uma das preocupações do banco é a segurança das transações pelos usuários, muitos dos quais foram vítimas de golpes recentes.
Para evitar maiores dores de cabeça, a agência anunciou alguns caminhos que podem ser tomados no futuro em relação à Pix que prometem garantir mais segurança para quem o usa, seja para transferir dinheiro ou fazer pagamentos. Confira o que eles estão a seguir!
As alterações do Pix incluem bloqueio de conta e limites
O Banco Central não impõe um limite de transferências via Pix, exceto para o período noturno, onde os usuários podem utilizar no máximo 1.000 reais. No entanto, os próprios clientes tiveram autonomia para ajustar esse valor, determinando assim quanto eles transfeririam.
Nesse sentido, uma das propostas que a British Columbia poderia adotar envolve permitir que as próprias instituições financeiras estabeleçam limites de transferência para cada cliente, com base em seu histórico financeiro de transações. Esse procedimento nesta modificação pode ajudar a evitar que as pessoas sejam coagidas durante o roubo, por exemplo, a enviar grandes números. Outra novidade no estudo sugere aumentar o nível de proteção dos usuários. A ideia é que se uma pessoa perceber que caiu em um golpe de pix, ela entra em contato com a instituição financeira que, quando conectada ao sistema do BC, pode solicitar que a conta-alvo seja bloqueada.
O problema nesses casos é que as transferências geralmente são rápidas, e o dinheiro enviado para a conta-alvo pode não estar presente, tendo sido transferido para uma terceira conta. O que pode ser feito, segundo o BC, em caso de suspeita de golpe, não só bloqueia a conta-alvo, mas também aqueles que receberam transferências dele.