O Governo eleito tem potencial para aumentar o espaço para um custo de 24 bilhões de reais, com um valor maior sendo negociado na transição do Projeto de Emenda Constitucional (PEC).
Então, na prática, essa lacuna aumenta o valor do teto de gastos em 2023. Assim, sem alterações, o espaço a ser gasto em 2023 será somado à licença de 198 bilhões de reais, onde serão abertos projetos preliminares da PEC com um orçamento de novas despesas.
Exceder os limites de despesa
O demonstrativo estabelece que o teto de gastos é que o gasto máximo que o governo pode ter corresponde ao orçamento do ano anterior e é ajustado apenas pela inflação. No entanto, sem uma correção, o espaço gasto em 2023 aumentará.
Assim, os projetos enviados a partir do orçamento de 2023 foram realizados com um IPCA de 7,2%. No entanto, a taxa esperada para o final deste ano situa-se entre os 5,8% e os 6%. Portanto, a diferença é grande e tem um impacto importante em orçamentos maiores, como os gastos federais.
Mudanças no sistema tributário
Em resumo, o governo Bolsonaro e o parlamento mudaram a forma como alteraram as regras tributárias da PEC em Precatórios para gastar mais este ano nas eleições, causando problemas com a correção do teto de gastos. Sim, o limite foi ajustado pela inflação por 12 meses até junho. Mas em Peck de Suplicatórios, a inflação anual foi levada em conta. Portanto, os resultados anuais da inflação ainda não estão fechados, uma vez que o orçamento, via de regra, é votado no ano anterior.
Portanto, para ajustar essa lacuna, o Ministério da Economia deve enviar uma nova estimativa à Comissão Mista de Orçamento (OCM) todos os meses.
Por fim, de acordo com os cálculos do Estadão com o CMO, o relator orçamentário, Marcelo Castro (MDB-PI), não é obrigado a fazer ajustes agora. Mas assessores do Congresso dizem que não é certo que os ajustes devam ocorrer ao longo do ano fiscal ou apenas no ano seguinte.