A inauguração acontecerá em 1º de janeiro. O presidente eleito já foi organizado para formar uma equipe de transição, que conhece o momento atual do regime federal e começa o próximo passo com uma mudança de poder.
Transição governamental
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (pt) foi eleito na segunda eleição em 2022 com 50,9% dos votos válidos. Nos próximos dois meses, uma equipe de transição escolhida por ele será responsável por todas as etapas da mudança de governo.
A transição começa com o anúncio dos resultados das urnas e termina em 1º de janeiro, dia da posse do novo presidente. É o que dizem a Lei 10.609/2002 e o Decreto 7.221/2010, que tratam de mudanças.
O presidente Jair Bolsonaro ainda não discursou após os resultados do segundo turno. Ele recebeu 58.206.354 votos, representando 49,1% dos votos válidos.
A grande questão neste momento é se a migração realmente acontecerá. O presidente Jair Bolsonaro continua em silêncio. Discursos pós-derrota são esperados, reconhecendo os resultados das eleições.
Enquanto isso, Lula deve manter as promessas do governo. Um deles diz respeito ao primeiro ato logo após assumir o cargo. O presidente eleito garantiu que revogaria o decreto de Bolsonaro sob 100 anos de sigilo.
Lula também enfatizou a importância de acabar urgentemente com a fome, que hoje se tornou realidade para muitas famílias brasileiras. Em seu discurso de vitória, o presidente eleito disse estar preocupado com a transição porque ainda não havia recebido a confirmação de que o atual governo facilitaria a troca de poderes.
Por lei, o presidente eleito pode criar 50 cargos para a transição de governo. Portanto, os proprietários de órgãos e órgãos da administração federal são obrigados a fornecer as informações solicitadas pelo coordenador da equipe de transição e prestar apoio técnico e administrativo.