As eleições de 2022 terminarão em 30 de Outubro e qual é a expectativa de como será o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Quando se trata de investir, alguns especialistas aconselham você a ter em mente ao investir no futuro.
Historicamente falando, durante o regime PT de Lula e Dilma Rousseff, pelo menos três fatos acabaram mudando a dinâmica dos mercados econômicos e, consequentemente, dos investimentos.
Não é certo que eles vão se repetir, mas é aconselhável estar ciente dessas mudanças para saber a melhor maneira de investir seu dinheiro. Confira abaixo!
Três coisas para ter em mente ao investir dinheiro durante o regime de Lula
1. O PT é conhecido por defender seu papel social nas empresas estatais
Neste caso, a empresa estatal terá não apenas padrões de mercado, mas também funções sociais. Por exemplo, a Petrobras acabou sendo usada para evitar um aumento adicional nos preços dos combustíveis. Como resultado, as despesas aumentaram e os lucros da empresa diminuíram.
Mas isso não se aplica apenas ao governo do PT. Bolsonaro nos últimos anos do mandato também usou o Estado não de forma positiva, mas para reduzir o preço dos combustíveis que atingiu níveis históricos.
Portanto, quando se trata de empresas estatais, dizem especialistas, você tem que ter muito cuidado. A razão reside nos riscos políticos, independentemente de quem seja o responsável pelo Presidente da República.
2. Queda na bolsa por razões políticas
Os investidores muitas vezes superestimam a capacidade dos governos do PT de fazer conversões anti-mercado. Na prática, isso geralmente faz com que o preço das ações caia.
Isso pode ser visto em 2002, quando a Ibo Vespa, principal índice da Bolsa brasileira, ameaçou dar a volta por cima no mercado. Naquela época, de janeiro a outubro, durante as eleições, despencou 36% devido a destaques esquerdistas na economia.
Se isso acontecer, economistas apontam que esta pode ser uma oportunidade de comprar ações de empresas privadas a um preço menor.
3. Os preços das ações podem ser inflados com auxílios estatais
Enquanto no governo, o PT adotou a ideia de que o Estado poderia contribuir para a expansão de empresas nos mercados interno e externo. O objetivo era criar uma “empresa campeã” capaz de derrotar os gigantes do mundo de frente.
Um caso conhecido que não se vingou foi o da empresa de telecomunicações Oi, que facilitou sua fusão com a Brasil Telecom em 2008. O objetivo era criar uma grande empresa de telecomunicações no Brasil. No entanto, em 2016, a empresa acumulou uma dívida de R$ 65 bilhões e pediu recuperação judicial.
Quanto a essa possibilidade, em carta aberta, o PT disse durante a campanha que bancos públicos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são fortes indutores de crescimento, portanto, medidas semelhantes não são descartadas. No entanto, não ficou claro como essas instituições seriam geridas durante o novo governo.