No dia 17 de Outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo publicou um comunicado ao Diário da Justiça que levou o juiz a avaliar a vítima de fraude como o lado mais fraco. Portanto, os bancos precisam compensar os clientes que foram atingidos por coisas como golpe do motoboy e golpes de Pix.
Além disso, a recomendação aprovou diretrizes sobre julgamentos, incluindo roubo de carga, recuperação extrajudicial de dívidas pré-determinadas e cancelamento de alocações de consórcios, entre seis declarações.
Saiba como funcionam os golpes de Pix e Motoboy
Golpe do Pix
O mais comum dos golpes do PIX é quando os criminosos têm acesso aos dados do celular da vítima, como senhas bancárias e aplicativos, para fazer transações com seu próprio dinheiro.
Golpe do Moto Boy
Nesse tipo, o golpista liga para a vítima sob o disfarce de um funcionário do banco e afirma ter identificado algo irregular na conta.
Em seguida, ele pede a senha da pessoa e dados confidenciais, pega seu cartão bancário, dizendo que ele enviará pessoalmente alguém para a casa da vítima e devolvê-lo ao banco.
Confira o entendimento da justiça de São Paulo
A recomendação da justiça é que a devolução do dinheiro desviado por fraude seja determinada em caso de movimentação anormal da conta.
O tribunal considera a segurança do Internet banking ou aplicativos bancários como de responsabilidade da instituição, portanto, neste caso, a vítima deve ser indenizada.
No entanto, mesmo que haja fraude, o tribunal não garante que a instituição será responsabilizada, mesmo que as movimentações do banco não indiquem circunstâncias incomuns.
Por fim, espera-se que outros tribunais de outros países brasileiros usem essa afirmação como base e formem uma posição nacional.