O último calendário de ajuda ao Brasil termina em 23 de Dezembro, pouco mais de um ano após a criação do programa. A partir de janeiro, como confirmado pelo presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família será retirado.
O renascimento da iniciativa original levantou algumas questões para as mais de 21,5 milhões de famílias que hoje recebem benefícios sociais. Uma delas é sobre a continuidade das transferências após a troca de programas.
De acordo com informações de membros da equipe de transição do novo governo, as mudanças não serão feitas de repente. Inicialmente, todos os mudos que receberem o auxílio Brasil ainda terão acesso ao Bolsa Família como de costume no próximo ano, desde que atendam aos critérios de elegibilidade.
Requisitos para o Bolsa Família
A única forma de entrar no programa é se inscrever no sistema de Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Além disso, a família deve se enquadrar na categoria de pobreza ou pobreza extrema.
Pobreza: Renda familiar mensal de até R$ 105 por pessoa.
Pobreza extrema: renda familiar mensal de até R$ 210 por pessoa se houver pelo menos uma gestante, uma mãe que amamenta ou uma mulher menor de 21 anos na casa.
A pré-inscrição no Cadúnico pode ser feita através do aplicativo Cadastro Único disponível para Android e iOS. O responsável deve, então, comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) no prazo de 120 dias, apresentar os documentos exigidos e fazer uma entrevista.
Como posso saber se permaneço no programa?
O Ministério da Cidadania ainda não divulgou os salários de janeiro, por isso não é possível confirmar se os benefícios continuarão a ser pagos a famílias específicas. No entanto, os beneficiários podem acessar o aplicativo Ajuda Brasil para acompanhar assim que a notícia for divulgada.
Mas não há como se preocupar: a equipe de Lula tem afirmado repetidamente que todos que atenderem aos requisitos continuarão recebendo o Bolsa Família em 2023.