Uma das ações é investigar as declarações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas sem a apresentação de provas. É preciso levar em conta as manifestações de apoiadores de Bolsonaro que não aceitaram os resultados eleitorais e bloquearam rodovias em todo o país, além do apoio de políticos como os deputados eleitos Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nicolás Ferreira (PL-MG).
A segunda ação terá como foco as ações econômicas do governo federal e os benefícios liberados ao público durante o processo eleitoral. Nele, a concessão de créditos salariais aos beneficiários do auxílio brasileiro foi suspensa pela Caixa Econômica Federal até o dia 14 de novembro. No entanto, a Emenda Constitucional (PEC), que elevou a parcela da ajuda brasileira para R$ 600 até o final deste ano, deve ser excluída. O motivo seria o voto sim de algumas bancadas petistas quando a questão foi aprovada pela Assembleia Nacional.
Essas duas ações se somam às outras quatro ações já apresentadas ao TSE durante a campanha de Lula, o que poderia desqualificar Bolsonaro. Eles questionam o funcionamento do ecossistema de desinformação pelos bolsonaristas, o uso de máquinas nos atos de 7 de setembro, o possível abuso de poder no discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) e a demissão de SMS utilizando o banco de dados público do Paraná.