Segundo informações do jornal O Globo, a portaria impõe regras para impedir a entrada de altos funcionários do regime venezuelano que, por seus atos, contrariem os princípios e objetivos da Constituição Federal. De acordo com a portaria, eles estão atacando a democracia, a dignidade humana e a prevalência dos direitos humanos.
Ainda assim, o governo interino de Lula convidaria Maduro para a posse. Enquanto isso, fontes próximas a Bolsonaro dizem que o governo não deve ceder. “A lista tem seus alicerces e, para o atual governo, esses fundamentos não mudaram”, disseram. O sujeito pode então causar alguma fadiga durante o período de transição.
No entanto, a lista já foi contornada. De acordo com O Globo, Maria Iris Barrera Langell, vice-presidente da Assembleia Nacional venezuelana, visitou o Brasil em maio deste ano. Naquela época, ela veio se encontrar com petistas e políticos do PSOL.
Itamarati, que era procurado na época, disse em uma coluna no Mal Gaspar que a visita era contrária à “direção da política externa do Brasil de não manter contato com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro”. No entanto, disse que as autoridades “não são responsáveis por controlar a entrada de estrangeiros em território brasileiro”.