A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conta com um esquema de segurança reforçada que supera até mesmo os megaeventos realizados pela corte para a posse do atual presidente Alexandre de Moraes, em Agosto. Na área externa do TSE, há uma força policial reforçada por policiais militares, que podem até acabar com grupos de bombas da Polícia Federal.
A via de acesso ao TSE é proibida pelo primeiro-ministro, que só permite a participação em diplomas de funcionários públicos e convidados autorizados. Os tribunais, já localizados em áreas distantes da Esplanada do ministério, usarão barras de proteção próximas para aumentar a segurança de seus prédios. Ao redor da quadra, há também o acompanhamento dos representantes especiais da PF, que são responsáveis pela preparação de grandes eventos na presença do presidente ou do presidente eleito.
Dentro do tribunal, o grupo de bombas da PF, como sempre, deve limpar a área para garantir a segurança das autoridades presentes. Além de Lula e do vice-presidente Gerald Alkmin (PSB), a cerimônia de formatura deve reunir figuras-chave de Brasília, como o prefeito Arthur Lila (PP-AL). Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.
Também estão presentes todos os ministros do TSE, a futura primeira-dama Rosang Guera da Silva, Janja e futuros ministros do governo Lula como Fernando Haddad (tesoureiro), Flávio Dino (Justiça), José Mucio (Defesa), Rui Costa (Conselho de Cidadãos) e Mauro Vieira (Itamarati).
Apenas Lula e Moraes devem falar de acordo com o protocolo que a Justiça Eleitoral previu para o ato de formatura. O presidente eleito deve falar após a formatura oficial, após o que haverá uma declaração do presidente do TSE.