O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu à Procuradoria-Geral da República (PGR) cinco dias para proferir uma decisão a pedido do representante do PSOL. Diz a lenda que o reverendo Silas Malafaia e a deputada Carla Zambelli (PL-SP) são chamados a serem investigados por seu discurso antidemocrático.
A PGR deve considerar se deve ser iniciada uma investigação formal contra as duas pessoas ou se o caso é arquivado.
Na acusação, o PSOL alega que Zambelli e Malafaia incitaram os militares a um golpe contra a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O lendário agente pede uma investigação sobre esses fatos na investigação de milícias digitais contra a democracia.
Em gravação de vídeo na última terça-feira (29), Zambelli se perguntou se o general “saudaria os bandidos”. Ela também pediu que eles se posicionassem durante o atual momento político.
“No dia 1º de Janeiro, saudar o general de quatro estrelas, os bandidos e o país do Brasil? Este não é o momento de responder com uma carta de ser apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história você vai estar?” Perguntou o deputado.
Malafaia também pediu ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na última terça-feira que convoque os militares a “colocar ordem” no Brasil.
“Presidente Jair Messias Bolsonaro, o senhor é o procurador-geral interino e tem o poder de convocar tropas para ordenar o caos”, disse o pastor em um vídeo publicado nas redes sociais.