A cada mês, uma parte do salário de um trabalhador com licença assinada é retirada para garantir os benefícios da Previdência Social. É pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e inclui benefícios de aposentadoria, auxílio-doença e invalidez, auxílio-maternidade, etc.
As faixas de contribuição dos trabalhadores contratados, trabalhadores domésticos e trabalhadores solteiros foi atualizado para mostrar o quanto ele é menos valioso. Esse reajuste é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ou seja, na inflação acumulada no ano anterior.
Verifique a nova taxa de cobrança.
- Quem ganha até o salário mínimo (R$ 1.302): 7,5%.
- Aqueles que ganham entre R$ 1.302,01 e R$ 2.571,29: 9%.
- Quem ganha entre R$ 2.571,30 e R$ 3.856,94: 12%
- Aqueles que ganham entre R$ 3.856,95 e R$ 7.507,49: 14%.
Impacto da mudança nos salários
De acordo com Emerson Lemes, diretor do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), os funcionários que ainda tiveram reajustes salariais receberão um pouco mais de remuneração devido à redução das contribuições. Para quem revisou o salário, o desconto aumentará.
Assim, uma pessoa que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% por R$ 1.302 (R$ 97,65) e outra 198% por R$ 17,82 (R$ 9). O desconto final será de R$ 115,47. Aqui estão alguns exemplos:
A tabela leva em conta o salário mínimo de R$ 1.302, aprovado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em dezembro passado. O presidente Lula prometeu elevar o piso do país para R$ 1.320, mas o valor ainda não foi oficializado.
O último valor da tabela mostra o novo piso da Previdência, que passou de R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49 em 2023. Também foi calculado com base em um INPC de 5,93%.