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sábado, junho 10, 2023

Como saber se o meu cadastro do Bolsa Família será revisado? Existe o risco de perder as parcelas? Confira!

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Imagem: Reprodução/Google




A partir de março, aproximadamente 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família serão intimados pelo governo federal a comparecer presencialmente ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). O objetivo é realizar uma revisão dos registros do CadÚnico para famílias solteiras.


Quer saber como proteger seus registros e sair da mira do pente fino? Acompanhe a abaixo!


Avaliações do Bolsa Família analisam 5 milhões de inscrições


Segundo informações do governo federal, cerca de 35% da população cadastrada no Bolsa Família recebe benefícios de forma irregular, o que corresponde a cerca de 1,7 milhão de domicílios. A maioria dessas figuras está ligada a indivíduos que constituem uma casa de uma pessoa, ou seja, são formados apenas por uma pessoa.


Ou seja, grupos de famílias solteiras experimentaram um crescimento explosivo nos últimos dois anos, principalmente quando o governo Bolsonaro (PL) elevou o valor das parcelas de R$ 400 para R$ 600. O resultado, como observado na pesquisa, foi o crescimento de divisões artificiais de famílias que já estavam se beneficiando, mas foram intencionalmente desmanteladas para acessar outra parcela da ajuda.


Para se ter uma ideia, de dezembro de 2019 até o final de 2022, a taxa de crescimento das famílias unipessoais chegou a 224% entre os beneficiários do Bolsa Família. Em ritmo lento, as famílias de duas ou mais pessoas cresceram apenas 40% no mesmo período. O maior salto começou em outubro de 2021, logo após o ex-presidente decidir aumentar o valor da doação.


Como funciona a Busca ativa?


Em contrapartida, o plano do atual governo não é apenas eliminar aqueles que estão recebendo ilegalmente, mas também unir as famílias que seguem a lista de espera e estão dentro do cumprimento do programa. Para encontrar esses centros familiares por meio da chamada busca ativa, o governo federal disponibiliza 200 milhões de reais às autoridades locais para aprimorar a capacitação dos trabalhadores do CRAS.


De acordo com Letícia Bartholosecretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social, o principal objetivo é incluir no programa pessoas que são elegíveis para receber, mas não são remuneradas. Segundo informações de secretários, 51% das famílias solteiras correspondem a homens entre 22 e 50 anos.


Ainda assim, Bartholo explicou que há um cuidado sensível na equipe para evitar a criminalização dos beneficiários que se enquadram nessa situação. Até abril, o governo lançará uma campanha de utilidade pública para informar os moradores sobre o que é certo ou errado em relação ao Bolsa Família como forma de esclarecer as exigências. Ainda assim, é uma maneira de tranquilizar as pessoas que estão seguindo o molde corretamente.


Vale lembrar que as famílias que têm direito aos benefícios são aquelas que se enquadram em situação de vulnerabilidade social, e sua renda per capita está entre R$ 105 e R$ 210, ou o equivalente a três do salário mínimo para toda a família. De acordo com o secretário, quem está aguardando a oportunidade de entrar novamente na vaga terá que esperar, pois será convocado no dia correto do CRAS.

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