Em parceria com a plataforma de educação Descomplica, estão abertas 7 mil vagas no programa de ensino técnico do Nubank. O anúncio da última quinta-feira pelo Instituto Nu afirmou que o curso será gratuito e em aulas online.
Das 7 mil vagas oferecidas, 50% delas são para pessoas negras e 30% são apenas para mulheres negras. Saiba como participar ao longo do texto.
A tecnologia como ferramenta contra a desigualdade
Segundo o Nubank, o Instituto Nu é uma iniciativa de impacto social desenvolvida e mantida pelo banco. O objetivo é desafiar a desigualdade por meio de soluções simples e eficazes. Como prioridade como mulheres negras, elas buscam ajudar pessoas em favelas de diferentes partes do Brasil, além de coletivos, instituições e outros parceiros.
Para Marisa Santana, gerente de projetos do instituto, a produção do curso está perfeitamente alinhada com sua missão de criar um impacto social positivo. Ela conta que a versão final do projeto chegará a 4 mil alunos em 2022, e nesse ano a instituição pretende oferecer um programa ainda mais completo.
Como participar do curso gratuito de formação em tecnologia
As aulas para a segunda edição começam em março. As inscrições serão aceitas na página do projeto até o dia 26 de fevereiro.
Os participantes selecionados receberão treinamento digital com acesso a aulas gravadas e ao vivo, materiais de apoio, avaliações técnicas e espaços para interação com especialistas técnicos para esclarecimento de dúvidas.
O que os participantes aprendem no curso
O curso durou 15 semanas e só da última vez foram oferecidos mais de 400 projetos. Entre as aulas disponíveis, há assuntos essenciais para o sucesso no mercado de trabalho, como soft skills, gerenciamento de projetos e diversidade.
Com 100 horas de aulas, o cronograma de estudos também inclui questões-chave técnicas em desenvolvimento web front-end (usando HTML, CSS e JavaScript) e metodologias ágeis (usando UX e design thinking) detalhadas pelos desenvolvedores do curso.
Para facilitar o acesso às aulas e garantir que os alunos não sejam prejudicados pela falta de conectividade com a internet, o projeto também está em parceria com operadoras de internet.
Marco Fisbhen, CEO da Descomplica, diz que quer treinar e qualificar ainda mais estudantes em uma região tão próspera e em crescimento. Segundo ele, a Descomplica nasceu para democratizar a educação e oferecer educação de qualidade. A parceria com o Instituto Nu nos permitirá unir forças para alcançar um cenário mais igualitário no mercado através da educação.