Na última quarta-feira (8), o Partido Liberal (PL), do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro faz parte, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o atual deputado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O governo adotou uma decisão que entraria em vigor até junho de 2023 para aumentar a receita do governo, o que também motivou Lula a retomar os impostos federais sobre combustíveis.
O que a PL reivindica?
Para justificar essa ação, o PL disse ao STF que as medidas sancionadas pelo governo Lula são “extrafinanceiras” na tributação do petróleo bruto, ressaltando que o governo pode realizar ações que podem ser inconstitucionais porque essa medida está em vigor há muito tempo.
Além da PL, outras grandes empresas do setor petrolífero também se opuseram abertamente às medidas de Lula e entraram na Justiça, como foi o caso da Shell, que, junto com a Petrobras, é considerada uma das maiores do setor.
Reoneração dos combustíveis idealizada por Lula
O imposto sobre o petróleo irritou a indústria, mas outra medida de Lula, considerada polêmica, estava relacionada ao aumento da gasolina devido à reintegração de um imposto federal sobre combustíveis.
Essa medida foi defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Devido às diversas opiniões de membros do governo, a medida foi reaberta, mas apenas parcialmente, apenas gasolina e etanol.
Isso levou o Governo Lula a anunciar na semana passada que a gasolina seria 34 centavos mais cara na bomba. O etanol também será afetado, mas o impacto será pequeno e será 2 centavos maior quando novas regras forem introduzidas.
Vale ressaltar que essa medida foi adotada para que o governo pudesse aumentar as receitas, mas não há aumento geral de combustível. Por isso, a expectativa de ação é gerar receita de 6,6 bilhões de reais.
No geral, o governo espera receita de R$ 28,9 bilhões, o que atende a uma das exigências do Banco Central (BC) para evitar temores de riscos fiscais e começar a reduzir a taxa básica de juros no Brasil – Sellics.