Na última Terça-Feira, na comissão mista da medida provisória 1162/23 realizada no dia 2 de maio de 2023, diversos especialistas defenderam as mudanças relacionadas às características da Minha Casa, Minha Vida.
Na época, um dos temas discutidos foi a adição de painéis solares aos prédios, incluindo programas governamentais. Tais mudanças, entre outras coisas, permitirão, reduzir o custo do valor da energia para os moradores.
No entanto, alguns parlamentares presentes na reunião alertaram para o impacto da mudança trazendo o custo da construção de Minha Casa, propriedade de Minha Vida. Vale ressaltar que, nesta nova etapa, o governo federal planeja disponibilizar mais de 2 milhões de moradias.
Debate sobre a mudança nos imóveis do Minha Casa, Minha Vida
Por meio da comissão mista, Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), argumentou que a instalação de dois módulos fotovoltaicos no imóvel Minha Casa, Minha Vida poderia reduzir em 70% o valor da conta de luz dos moradores.
Além disso, Sauaia afirmou que o investimento necessário para essa mudança gira em torno de R$ 9,5 bilhões. No entanto, ao longo do caminho, serão gerados 60 mil empregos locais e arrecadação de mais de R$ 2,4 bilhões.
Rafael Ramos Codezo, membro do Ministério do Desenvolvimento, também se manifestou a favor da mudança do patrimônio do Minha Casa, Minha Vida. Segundo Ramos, essas mudanças também ajudarão a impulsionar o segmento brasileiro de energia solar.
Refutação à alteração proposta
Enquanto isso, os deputados Guilherme Bouros (Psol) e Fernando Marangoni (União) alertaram para o aumento de custos que essa mudança de construção traria para o projeto. Segundo Marangoni, “a implementação desse modelo, vinculado a programas habitacionais, é muito difícil e exige grandes investimentos públicos, o que difere dos interesses da unidade familiar”.
Por fim, vale ressaltar que o texto da MP que prescreve a mudança das características do Minha Casa, Minha Vida, já prioriza o uso de fontes renováveis de energia no projeto. No entanto, a pauta ainda será votada.