Em 2021, a atual gestão transformou o Bolsa Família com o programa Auxilio Brasil. No entanto, uma bolsa federal em 2023 o retornará à sua forma original.
Até o momento, a equipe de transição do presidente eleito Lula apresentou uma Emenda Constitucional (PEC), juntamente com pedidos específicos para o orçamento. Entre elas estava a manutenção do valor de R$ 600 em programas sociais.
Além disso, a medida também tem como objetivo proporcionar aos beneficiários de programas crianças de até 6 anos no valor de R$ 150. Neste sentido, a mais-valia será cada criança dentro do requisito de idade. Assim, por exemplo, uma família com dois filhos de 6 anos pode receber até R$ 900.
A PEC não definiu o retorno oficial do Bolsa Família, pois estava focada apenas em garantir recursos para diversos projetos em 2023. No entanto, a futura administração já demonstrou interesse em retornar à forma original de lucro.
Congresso aprova transição da PEC
No dia 20 de Dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou a transição da PEC em primeiro turno. Antes, o Senado Federal já havia aprovado esse projeto em dois turnos. Na Câmara dos Comuns, houve 331 votos a favor e 168 contra.
Então, em 22 de Dezembro, a aprovação final da sessão plenária foi dada. Agora, essa medida deve ser sancionada pelo presidente.
A próxima gestão, portanto, garante que terá um orçamento no valor de R$ 145 bilhões para diversas medidas sociais. Entre eles está o valor de R$ 600 para o Bolsa Família.
Recentemente, também houve uma decisão da Suprema Corte sobre os recursos dos programas de transferência de renda. Assim, segundo o ministro Gilmar Mendes, os benefícios podem ficar fora da regra do teto de gastos, como alegou a PEC.
O que prevê a PEC?
Além dos recursos do Bolsa Família, a PEC de migração também estabelece orçamentos para outros projetos.
São eles:
- Bolsa Família de R$ 600, R$ 150 por criança até 6 anos.
- Salário mínimo R$ 1.320.
- R$ 11 bilhões para recalibrar os salários dos funcionários executivos em 9%.
- Vai contribuir com 22,7 bilhões de reais ao Ministério da Saúde para apoiar programas como a Farmácia Popular.
- Auxílio de gás de mais de 1,5 bilhão de reais.
- A educação em 2023 custa R$ 11,2 bilhões, o que inclui instituições federais de ensino superior, trânsito escolar na educação básica, merenda escolar, etc.
- Outros 2,15 bilhões de reais para bolsas de ensino superior e emissão de passaportes.
- Recursos adicionais para medidas como: Atendimento à mulher em situação de violência. Apoio a iniciativas para normalizar, demarcar, supervisionar e avaliar a diversidade das terras indígenas e promover os direitos humanos e a inclusão.
- R$ 70,4 bilhões para investimento do Poder Executivo.
- 38,8 bilhões de reais para Emedas do Congresso.
A votação do orçamento ocorreu no dia seguinte à promulgação da chamada PEC de Transição, que permitiu espaço orçamentário para essas despesas alterando a regra do teto de gastos (limitando a maior parte dos gastos à inflação do ano anterior).
A PEC liberou R$ 145 bilhões em despesas ministeriais e mais recursos para investimentos no ano que vem.
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Qual deve ser a modificação do Bolsa Família?
Em primeiro lugar, uma das primeiras medidas do Bolsa Família é a revisão de um cadastro único. Ou seja, uma plataforma com dados para pessoas de baixa renda.
Por isso, a intenção é garantir que tudo atenda aos padrões do programa, além de normalizar aqueles com contradições.
Além disso, uma das críticas à ajuda brasileira é que ela deu a todas as famílias um mínimo de R$ 400 ou R$ 600 (dependendo da duração). Segundo os críticos, esse fator acaba aumentando a desigualdade, já que famílias com apenas uma pessoa e famílias como várias crianças recebem o mesmo valor.
Por esse motivo, uma única revisão de registro tenta revisar esses números para dar um valor mais proporcional a cada caso.