O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Diaz, disse nesta quinta-feira (9) que o Pente Fino no CadÚnico encontrou inscrições mais problemáticas do que as mapeadas durante a transição de governo.
Isso ocorre por causa dos 10 milhões de matrículas em análise, cerca de um quarto, ou 2,5 milhões, apresentaram alguma irregularidade nos cadastros que são a porta de entrada para o Bolsa Família.
Segundo o ministro, esses casos, em sua maioria, se repetem da concessão irregular de benefícios a familiares constantes do cadastro, apesar de ser um, na tentativa de engordar o valor dos benefícios.
O que deve acontecer depois do pente fino de CadÚnico?
Segundo o ministro, um plano especial para a retirada desses beneficiários irregulares deve ser esclarecido. No entanto, o modelo de saída do programa ainda não está definido pelo governo.
Queremos fazer retiradas com muita segurança. Há também maneiras de passar para alguns casos”, disse ele, citando, por exemplo, pais separados que se identificam como responsáveis por seus filhos.
A análise será concluída no final de fevereiro deste ano e será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O novo Bolsa Família deve começar em março, de acordo com o plano divulgado anteriormente.