Na quinta-feira (3), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin participou de uma reunião com os líderes da Assembleia Nacional. Logo depois, ele foi questionado por jornalistas sobre o status do nome que o projeto carrega. Alkmin riu e não entrou em mais detalhes nesse sentido, enfatizando que, em sua opinião, o mesmo importante é a definição do valor dos programas sociais.
De qualquer forma, informações dos bastidores da CNN Brasil já tomaram como certa a mudança de nome do programa, novamente chamado Bolsa Família a partir de janeiro. Outros pontos, como valores e número de usuários, permanecem no mesmo nível que vemos hoje nos dias de Jair Bolsonaro (PL).
Bolsa de Família
O Bolsa Família foi oficialmente fundado em 2003 pelo ex-presidente Lula. O projeto termina em 2021 e já está sob o comando do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, os usuários não pararam de receber lucros. Pelo contrário, o valor do programa passou de uma média de R$ 190 para um mínimo de R$ 600.
Mudança no nome
De qualquer forma, a manipulação em torno da mudança de nome traz aspectos mais políticos do que práticos ao debate sobre projetos sociais.
Dentro das equipes de Bolsonaro e Lula, o termo Auxílio Brasil está mais associado ao atual presidente, enquanto o termo Bolsa Família tem forte ligação com o ex-presidente.
Do ponto de vista prático, não há grandes mudanças. Mesmo que decida mudar o nome do programa em 2023, Lula continuará pagando os mesmos R$ 600 de auxílio brasileiro. Além disso, é improvável que o número de usuários diminua nos próximos meses.
Auxílio Brasil segue
O presidente eleito ainda não confirmou o valor da ajuda ao Brasil a partir do ano que vem. A confirmação não é suficiente, mas os pagamentos no final de 2022 devem ser feitos como de costume.
Em Novembro e Dezembro, está previsto o lançamento de 600 reais para mais de 21 milhões de pessoas. Abaixo está o calendário oficial de todos os lançamentos em Novembro.